Arranha-céus de Manhattan |
Provavelmente este será o primeiro de muitos posts sobre a cidade mais incrível do planeta (humilde opinião). Não apenas por haver muito o que falar sobre a grande metrópole, mas também pois planejo viajar para lá por 6 meses em breve. Mas que isso fique para outro momento.
Nova York, cidade mais populosa dos Estados Unidos e uma das mais populosas da América, atrás apenas da Cidade do México e de São Paulo. Tentar elencar tudo que há de interessante por lá seria um trabalho árduo e por fim perdido, mas posso descrever um aspecto que logo me chamou a atenção: as pessoas.
Não, não me refiro apenas aos americanos estereotipados que nos vem a cabeça, louros e acima do peso, mas isso também existe. Também não me refiro apenas à população de latinos que cresce a cada dia, fazendo-nos ouvir o espanhol soar na mesma frequencia que o inglês, mas isso também existe. Ainda sinalizo que não me refiro aos montes de brasileiros, turistando pelas ruas enumeradas de Manhattan, cheios de sacola nas mãos, nos fazendo sentir próximos de casa mesmo estando tão longe, mas isso também existe. Não me refiro apenas a nenhuma cultura, nacionalidade, etnia. Me refiro, sim, ao conjunto delas.
Times Square |
Isso torna Nova York um lugar tão incrível. O choque de culturas em meio à Times Square é absurdo. Você ouvirá o familiar português, com certeza. Mas também ouvirá um chinês (ou uma legião deles, como é mais habitual) andando em grupo com enormes câmeras fotográficas. Com certeza encontrará uma família de indianos, com aqueles lenços e roupas exóticas, sempre com diversos filhos consigo. E ainda verá a comunidade árabe que, apesar de toda a discriminação que sofre na cidade do 11 de setembro, ainda é vista aos montes. Como se não bastasse, temos ainda todas as outras línguas europeias, asiáticas, e por ai vai.
Bairro do Harlem |
Como se não bastasse, temos os nova yorquinos (ao menos pareciam ser nativos, mas em uma cidade como essa, com tanta gente, sabe-se lá, não é?). Não me refiro a todos, logicamente generalizações não costumam ser convenientes nessas situações. Mas nunca havia me deparado com tipos tão diferentes. O homem da foto, por exemplo, me pareceu um personagem de filme, um gangster, andando pelas ruas próximas ao Central Park com suas calças (extremamente) baixas, cuecas a mostra e gorro. Não duvidaria ainda se ele fosse um desses famosos rappers americanos.
Em Manhattan |
Essa outra foto é outro exemplo, e junto a ele vários poderiam ser dados. Poucas foram as imagens que consegui captar bem as pessoas, pois, exceto nas poucas vezes em que pude ser discreta, isso pareceria bastante indelicado. Mas o que mais senti falta em minhas fotografias foram exatamente essas peculiaridades. Fotografar a paisagem é necessário, mas sem pessoas elas não passam de boas imagens, porém cruas. Captar indivíduos torna as recordações mais vivas, mais palpáveis, mais próximas. A meu ver, conhecer gente em outros países, ou apenas observá-las, enriquece incrivelmente uma viagem, tornando-a ainda mais uma experiência única e rica culturalmente.
Para não cair no clichê de postar New York, New York ao final deste post, encontrei um vídeo bastante interessante com imagens bonitas da cidade e ainda com a peculiaridade de gravar o que parecem ser pessoas voando. Se interessou? Assista: